Kuala Lumpur
 

Alerta aos modelos, jogadores de futebol e professores de capoeira convidados a trabalhar na Malásia

Os modelos, jogadores de futebol e professores de capoeira atualmente radicados na Malásia mostram-se, em geral, satisfeitos com seu trabalho e estão contratados por agências que agem dentro da lei. São unidos entre si e trocam informações sobre seu meio profissional.

Surgem, no entanto, ocasionalmente, problemas com esses profissionais, por envolverem-se com contratantes inescrupulosos, os quais os sujeitam a um tipo de crime que combina fraude imigratória, extorsão e tráfico de pessoas. Por esse motivo recomenda-se aos candidatos a essas atividades na Malásia que, antes de viajarem, não deixem de contactar a Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur ( ou ), que os orientará sobre as condições de trabalho e colherá informacoes sobre o empregador, eventualmente contactando-o pessoalmente para sinalizar que suas ações estão sendo observadas. Poderá, também, indicar o contato de outros profissionais da mesma area que já estão no país, para melhor orientação. É preciso ter igualmente o cuidado de confirmar a validade do bilhete de retorno, tanto no ponto de origem quanto no de conexão, pois caso seja descoberta fraude na compra desse bilhete (utilização de cartão de crédito roubado) a empresa aérea da origem ou do ponto de conexão não permitirá o embarque e o viajante ainda estará sujeito a detenção para esclarecimentos.

Modelos

No caso dos modelos masculinos e femininos ocorrem, ocasionalmente, problemas com jovens sem experiência de exterior, que aqui chegam contratados por agentes inidôneos, com mero visto de turista, sem suficiente conhecimento de Inglês e na dependência total dos empregadores. Estes, por sua vez, não regularizam sua situação imigratória e os põem a trabalhar ilegalmente, muitas vezes retendo seu passaporte sob pretexto de processar o visto de trabalho, subtraindo a maior parte de seu salário a título de reembolso da passagem aérea, alimentação e alojamento (coletivo e precário) e dando-lhes apenas o correspondente a 6 ou 7 dólares para manutenção diária. Quando termina a vigência do visto de turista, despedem-nos sob qualquer pretexto e os deixam e sem abrigo, sem recursos, sem possibilidade de contato com a família e sujeitos a pedir ajuda à Embaixada.

Jogadores de futebol

Não há registro de problemas com esses profissionais pois a Malásia apenas ultimamente (novembro de 2011) passou a autorizar a contratação de jogadores estrangeiros. No entanto, sabe-se que os casos de exploração mais frequentes ocorridos nesta região são os de retenção indevida de passaporte, más condições de alojamento, ameaças de violência e sonegação do pagamento na partida.

Professores de capoeira

Problema comum aos professores de capoeira convidados a trabalhar no país é o de entrarem com visto de turista e depois não terem cumprida a promissa do empregador de obter seu visto regular de trabalho, correndo o risco de serem apanhados em situação ilegal e responderem pessoalmente por essa falta, que a lei local pune com pena de prisão. Os que aceitam esse situação e não desejam retornar ao Brasil acabam sendo obrigados a obterem por si mesmos o visto requerido, com toda a incerteza, demora e gastos que essa situação envolve.

 
 

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